Saturday, December 18, 2010

Lâmpadas economizadoras, Computadores e Dores de Cabeça

As lâmpadas economizadoras e de LED nunca devem ser usadas para iluminar o local de trabalho, pois provocam sintomas de doença neuropsicológica, como dores de cabeça, cansaço visual e ansiedade, na grande parte das pessoas.
Progresso - é quando a lâmpada custa 5 vezes mais que a electricidade que poupa.

Existem duas diferenças importantes entre as lâmpadas economizadoras (fluorescentes compactas e de LED) e as lâmpadas incandescentes e de halogéneo, no que diz respeito ao sistema de visão e a percepção das imagens pelos humanos: a composição espectral da sua radiação, e as características temporais da mesma.

Espectros de várias fontes da luz

Aqui estão dois espectros típicos de LEDs brancos, a figura foi obtida aqui:
E este é um espectro típico de uma lâmpada fluorescente moderna, obtido aqui:
Espectro de uma lâmpada incandescente, obtido aqui, comparado com o espectro idealizado da radiação solar :

Para comparação, está aqui o espectro da radiação solar, obtido aqui:
E aqui uma comparação de espectros fotografados de vários tipos de lâmpadas (incandescente, três fluorescentes compactas e uma de LED), obtido nesta página:
Como o leitor pode facilmente confirmar, os espectros de lâmpadas incandescentes e de halogéneo (estas têm uma temperatura mais elevada do filamento, então a sua luz aparenta ser mais branca) são os mais próximos do da luz natural, pois são contínuos e assemelham-se ao do espectro solar, enquanto os espectros de lâmpadas fluorescentes compactas e de LED têm uma forma bem deferente, o que dificulta o reconhecimento e a comparação de cores. Ora numa grande parte das aplicações a identificação correcta de cores não é importante, o que justifica o uso de lâmpadas fluorescentes (compactas ou não) e de LED.

Contudo, e a outra diferença, nomeadamente, a das características temporais das emissões, que inspira uma maior preocupação em termos da saúde pública. 

Variações temporais da intensidade e dores de cabeça

Os humanos, como todos os outros seres vivos, possuem um sistema de visão subconsciente (aqui está um artigo de "The New York Times", que descreve experiências científicas que demonstraram a existência deste sistema: em duas palavras, uma pessoa cuja zona de processamento visual no córtex cerebral esta completamente destruída, consegue navegar o percurso num corredor, cheio de obstáculos, mas não consegue explicar como o faz, graças ao seu sistema de visão subconsciente), que está intimamente ligado ao centro cerebral que controla e movimento, e proporciona reacções instintivas e rápidas de evitar os objectos em queda, obstáculos, e ainda o reconhecimento de intenções (hostil vs amigável) de outras pessoas.

Ora as lâmpadas fluorescentes e de LED, bem como os monitores de computador emitem radiações moduladas com uma frequência de 100Hz (lâmpadas fluorescentes e de LED) ou de 50-120Hz (monitores, a frequência depende do monitor e do modo de funcionamento usado). Estas alterações rápidas de intensidade estão interpretadas pelo sistema de visão subconsciente como eventuais sinais de movimento rápido, provocando reacções tanto das células receptoras da córnea, como dos neurónios, causando gastos desnecessários de energia e o desgasto das estruturas  cerebrais, provocando os sintomas como dores de cabeça, cansaço visual e ansiedade. As lâmpadas de LED exibem uma profundidade de modulação mais elevada, sendo mais perigosos nesse sentido, pois a sua intensidade emitida fica directamente proporcional a intensidade da corrente, e esta última passa pelo zero com a frequência de 100Hz (utilizando rede de 230V a 50 Hz). 

Estes fenómenos não acontecem com as lâmpadas incandescentes ou de halogéneo, pois o seu filamento mantém-se quente e continua a emitir, mesmo quando a corrente eléctrica atinge os seus valores mínimos, durante as suas variações periódicas (a frequência destas variações é de 50 Hz).

Mercúrio contido nas lâmpadas fluorescentes compactas

Segundo este documento Americano, cuja intenção é de persuadir os consumidores de usar estas lâmpadas, o conteúdo médio do mercúrio numa CFL é de 4 mg (miligramas) de mercúrio metálico, sendo 5 mg o limite legal. O mercúrio de uma CFL partida, dentro de casa, evapora-se muito lentamente (pois a pressão de vapores de mercúrio à temperatura de ambiente é muito baixa), criando vapores de mercúrio dentro da habitação. Ora uma exposição crónica aos vapores do mercúrio, por inalação, mesmo em concentrações tão baixas como 0,7 micrograma por metro cúbico do ar, provoca envenenamento pelo mercúrio, mesmo em adultos, pois cerca de 80% dos vapores de mercúrio inalados são absorvidos no sistema respiratório humano. Feitas as contas, os 4 miligramas de mercúrio são capazes de produzir concentrações perigosas de vapores em 5000 metros cúbicos de ar, ou seja, 170 quatros com 30 m3 de volume. Por outro lado, as concentrações de mercúrio dentro do organismo, consideradas perigosas, são de 200 microgramas por litro, sendo então necessários 16 miligramas de mercúrio metálico, absorvidos pelo adulto de 80kg, para provocar o seu envenenamento. Nestas circunstâncias, as recomendações oficiais de arejar o quarto durante 15 minutos, depois de ter partido uma CFL, não nos parecem suficientes para eliminar o perigo de envenenamento. Um dado importante a ter em consideração é que a exposição ao mercúrio é cumulativo dos vários fontes, e bio-acumula com o tempo, ou seja, uma exposição ligeira mas durante muito tempo pode equivaler a uma exposição perigosa ou mesmo letal, única.     

Conclusões e recomendações
  • A proibição do uso de lâmpadas incandescentes, decretada pelos promotores da fraude de Aquecimento Global Antropogénico (AGW) em Bruxelas, prejudica a saúde pública.
  • As lâmpadas fluorescentes ou de LED não devem ser usadas para iluminar as zonas mais importantes, onde a pessoa olha a maior parte do tempo durante o seu trabalho, sob pena de consequências negativas para produtividade e para saúde de trabalhadores (as modulações de radiação afectam pelo menos 1/3 da população).
  • As pessoas cuja produtividade no trabalho com computador fica afectada pelas dores de cabeça, cansaço visual ou ansiedade, devem instalar uma lâmpada incandescente ou de halogéneo, junto ao computador, a iluminar uma parte do seu campo de visão (por exemplo, a folha de papel com o texto que está a ler), com uma intensidade superior à do monitor. Assim, o estimulo variável, mais fraco (o monitor), fica suprimido pelo estímulo constante (a luz da lâmpada incandescente), mais forte, e os efeitos nocivos da luz modulada desaparecem.
Saber mais:

[1]. Um artigo científico que discute os mesmos assuntos: "flicker" (alterações rápidas de intensidade) de lâmpadas fluorescentes, com frequência de 100Hz, que afecta os neurónios cerebrais, provocando dores de cabeça, cansaço nos olhos e ansiedade. A. Wilkins, "Right Light for Sight: Health and Efficiency in Lighting Practice", http://www.iaeel.org/iaeel/archive/Right_light_proceedings/Proceedings_Body/BOK1/200/1057.PDF.
[2]. Os mesmos assuntos discutidos em relação aos LED: "LED Lighting Flicker and Potential Health Concerns: IEEE Standard PAR1789 Update", A. Wilkins, J. Veitch, B. Lehman, http://www.essex.ac.uk/psychology/overlays/2010-195.pdf. Menciona, entre outras coisas, que as dores de cabeça podem ser  provocadas pelas fontes da luz moduladas a 100Hz (incluindo as lâmpadas fluorescentes, compactas ou não, e de LED) em 35% da população.
[3]. Ataques de epilepsia provocados pelos estímulos visuais, incluindo as modulações da intensidade de iluminação, e cerca de 1 de 4000 jovens ou 1 em 10000 pessoas da população geral: http://www.essex.ac.uk/psychology/overlays/2005-168.pdf.
[4]. As características de uma lâmpada de LED, em formato de uma lâmpada fluorescente não compacta, com 1500 mm de comprimento: a profundidade de modulação da intensidade da luz (Illumination modulation index) é de 17%, ou seja, continua a existir o efeito nocivo de modulação, existente nas lâmpadas fluorescentes: http://www.olino.org/us/articles/2010/03/21/klv-led-tube-light-klv-t8-151-a. Aqui está o gráfico da intensidade em função do tempo, que mostra a modulação da luz desta lâmpada, a uma frequência de 100Hz, e com 17% da profundidade:
[5]. Uma outra lâmpada, desta vez a profundidade de modulação é de 18%: http://www.olino.org/us/articles/2010/03/14/led-light-europe-led-tube-light-150-cm-cold-white.
[6]. Tipicamente, a importância de modulação da luz proveniente do monitor não é reconhecida, aqui está um exemplo de conselhos "Como diminuir o cansaço visual por uso do PC" ... 
[7]. Uma lâmpada compacta de LED, a profundidade de modulação é de 23%: http://www.olino.org/us/articles/2010/11/22/soluxima-led-lamp-slx-5wb2l-e27-warm-white#more-6151.
[8]. Outra lâmpada compacta de LED, a profundidade de modulação é de 100% : http://www.olino.org/us/articles/2010/11/21/glo-gls-led-bulb-update#more-5989. Aqui está o gráfico da intensidade em função do tempo, que mostra a modulação da luz desta lâmpada, a uma frequência de 100Hz, e com 100% da profundidade:
[9]. Mais uma lâmpada compacta a LED, a profundidade de modulação é de 34%: http://www.olino.org/us/articles/2010/12/18/creative-lighting-solutions-luxo-medium-flood-ww#more-6380.
[10]. Um artigo que aborda aspectos médicos de luz modulada emitida pelos LED (em Inglês): http://www.mondoarc.com/technology/LED/1079132/led_flicker_safety_issues.html
  

Sunday, December 12, 2010

Nosso artigo publicado

 
 

O nosso artigo "Climate Change Policies for the XXIst Century: Mechanisms, Predictions and Recommendations" encontra-se disponível na internet (acesso livre), aqui - o texto: http://www.naun.org/multimedia/NAUN/energyenvironment/19-660.pdf
e aqui - a página de resumos.

Uma versão anterior, apresentada num congresso, e publicada no site do 6th IASME / WSEAS International Conference on ENERGY & ENVIRONMENT (EE '11), Cambridge, UK, February 20-25, 2011: http://www.wseas.us/e-library/conferences/2011/Cambridge/EE/EE-02.pdf

.