P.: Professor, no seu artigo, disse que os modelos climáticos do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (PIAC) estão errados. Porquê?
R.: Estes modelos são incompletos e não reproduzem a realidade.
P.: E como sabemos disso?
R.: O Sr. Piers Corbyn usa os factores de origem solar, para prever o tempo e os eventos meteorológicos extremos, com antecedência até 12 meses. Estes factores solares não estão incluídos nos modelos.
P.: E porquê não estão incluídos?
R.: Porque ainda estão pouco conhecidos. Por exemplo, um trabalho recente mostrou que as alterações medidas das radiações ultravioletas UVC foram 5 vezes maiores de que as previstas pelos modelos usuais.
P.: E porquê são tão difíceis de prever ou medir?
R.: Porque estas radiações ultravioletas apenas podem ser medidas pelos satélites, sendo completamente extinguidas pelos gases da atmosfera terrestre.
P.: E não podem ser calculadas teoricamente?
R.: Não havendo conhecimento quantitativo destes factores solares, e da sua evolução no tempo, também não existe nenhuma teoria fidedigna que as permite calcular.
P.: E como então o Sr. Corbyn consegue prever o tempo e os furacões tropicais com tanta antecedência, enquanto a ciência tradicional, que se apoia em modelos climáticos, não consegue nada que se assemelha a este milagre?
R.: Ele compara os factores solares, nas suas manifestações observáveis, com os fenómenos climáticos, pois notou que uma reprodução dos primeiros provoca a reprodução dos segundos, até ao último pormenor, como um furacão tropical.
P.: Mas os modelos climáticos do PIAC, mesmo incompletos, não conseguem prever a evolução do clima em função da quantidade do dióxido de carbono (CO2) atmosférico?
R.: Não conseguem, pois não reproduzem a realidade do sistema climático terrestre.
P.: E como sabemos disso?
R.: Como mostram os resultados experimentais, obtidos pelos satélites, o efeito climático do dióxido de carbono ficou exagerado em cerca de 10 vezes nestes modelos. Logo, as suas previsões não valem nada.
P.: E porquê é que aconteceu este exagero?
R.: Porque na ausência dos factores solares, e desconhecendo as outras razões possíveis, os cientistas tentaram explicar todo o aquecimento pelo CO2, e para conseguir isso, tiveram que distorcer os modelos.
P.: Então, afinal, o dióxido de carbono pode ou não provocar uma catástrofe climática?
O PIAC anda a dizer que sim ...
R.: Não pode, pois o seu efeito é muito reduzido, e além disso, o sistema climático é inerentemente estável, ao contrário do que resulta dos modelos distorcidos do PIAC.
P.: E o quê é que se espera para o clima neste Século? Vai continuar a aquecer?
R.: Não, agora vai arrefecer. Espera-se que daqui a 40-50 anos as temperaturas baixam 1ºC, na sua média global, ou seja, a Terra voltará ao seu estado do ano 1850.
P.: E isso porquê?
R.: Porque a componente secular da actividade solar entrou em fase de declínio, que se acelera cada vez mais, desde há uns 20 anos.
P.: Mas o dióxido de carbono? Não vai provocar um aquecimento?
R.: O efeito do dióxido de carbono não ultrapassará 0,2ºC até 2100, e isso caso as suas emissões antropogênicas não sejam reduzidas. Fossem reduzidas, o efeito climático do CO2 seria ainda mais reduzido.
P.: Então talvez podíamos tentar travar o arrefecimento, aumentando as quantidades atmosféricas do dióxido de carbono?
R.: Sim, podíamos e devíamos, pois o arrefecimento é muito perigoso – nos períodos frios durante a Idade Média havia fome e doenças epidémicas na Europa, por estarem a falhar as colheitas. Ainda, maiores quantidades de CO2 atmosférico aumentam as colheitas – até 50% por duplicar o CO2 – sem gastos adicionais.
P.: E então, o CO2 não é um poluente que devíamos reduzir, usando as energias renováveis?
R.: Poluente com certeza não é – sem ele, as plantas não conseguem crescer e produzir alimentos, então toda a vida animal também gradualmente desaparece.
P.: E as energias renováveis?
R.: Quando faz compras no supermercado, na maioria das vezes compra o mais barato. E porquê então íamos comprar as renováveis, 150% (eólicas) ou 900% (fotovoltâicas) mais caras, que as convencionais?
P.: Para proteger o ambiente? Reduzir o aquecimento global? Substituir os combustíveis fósseis, que estão a esgotar-se?
R.: Como já dissemos, o CO2 não polui nada, antes pelo contrário, é a base de toda a vida que existe na Terra. Reduzir o aquecimento não precisamos, pois este já acabou, e o CO2 nunca foi a sua causa principal. Quanto aos combustíveis fósseis, demonstramos no nosso artigo que serão suficientes para os próximos 1000 anos, no mínimo dos mínimos.
P.: Renunciar as energias renováveis, não irá prejudicar a economia nacional?
R.: Antes pelo contrário. A economia vai deixar de sofrer prejuízos com os custos economicamente insustentáveis de energia, que já estão a provocar crises económicas e orçamentais em vários países da zona Euro, justificando as intervenções da UE e do Fundo Monetário Internacional. No caso concreto de Portugal, pelo menos metade do défice orçamental tem as energias renováveis como sua causa directa e necessária.
.