Reacção ao artigo "Comida para todos" do Olivier de Schutter, Relator Especial na ONU para o direito à alimentação, publicado no Jornal de Negócios no dia 11 de Abril de 2011.
O autor dedica a maior parte do artigo à apresentação das medidas, que embora fazem todo o sentido, dificilmente seriam implementados pelos países da G20, em benefício das nações pobres, pois as próprias G20 sofrem as consequências da crise financeira e das políticas desastrosas ambientais e energéticas que estão a implementar, não dispondo por isso de possibilidade de ajudar às nações pobres.
Por outro lado, o autor mostra uma incompetência profissional surpreendente para quem é supostamente um perito na matéria, passo a citar:
"... No futuro, espera-se que as alterações climáticas conduzam a mais choques na oferta ..."
- Falso. As mudanças climáticas são periódicas, razão pela qual o clima do futuro não será diferente do clima de um passado, e não tão longínquo como isso.
" ... Mas a agricultura também é uma grande culpada pelas mudanças climáticas, responsável por 33% de todas as emissões de gás com efeito de estufa ..."
- Falso. Não são os gases com efeito de estufa que provocam as mudanças climáticas, mas sim as alterações de actividade solar, sendo estas também periódicas.
Ora o autor não consegue perceber que o dióxido de carbono atmosférico beneficia a agricultura, aumentando os rendimentos sem quaisquer gastos adicionais, razão pela qual precisamos de mas CO2 na atmosfera. Por outro lado, não precisamos de reduzir as emissões de CO2 nem de qualquer outro gás com efeito de estufa, pois as suas consequências climáticas negativas existem apenas nas mentes delirantes dos peritos climáticos do IPCC/ONU e nos seus modelos de um sistema climático virtual, inteiramente ilusórios e enganadores, que nada têm a ver com a nossa realidade.
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