Tuesday, June 28, 2011

Bolos para IPCC/ONU, Morte para Africanos

 
Reacção ao artigo "Comida para todos" do Olivier de Schutter, Relator Especial na ONU para o direito à alimentação, publicado no Jornal de Negócios no dia 11 de Abril de 2011.

O autor dedica a maior parte do artigo à apresentação das medidas, que embora fazem todo o sentido, dificilmente seriam implementados pelos países da G20, em benefício das nações pobres,  pois as próprias G20 sofrem as consequências da crise financeira e das políticas desastrosas ambientais e energéticas que estão a implementar, não dispondo por isso de possibilidade de ajudar às nações pobres.
 
Por outro lado, o autor mostra uma incompetência profissional surpreendente para quem é supostamente um perito na matéria, passo a citar:
"... No futuro, espera-se que as alterações climáticas conduzam a mais choques na oferta ..."
  • Falso. As mudanças climáticas são periódicas, razão pela qual o clima do futuro não será diferente do clima de um passado, e não tão longínquo como isso.
" ... Mas a agricultura também é uma grande culpada pelas mudanças climáticas, responsável por 33% de todas as emissões de gás com efeito de estufa ..."
  • Falso. Não são os gases com efeito de estufa que provocam as mudanças climáticas, mas sim as alterações de actividade solar, sendo estas também periódicas.
Entretanto, em nada nos surpreende a publicação deste artigo no JN, bem conhecido pela propaganda desenfreada de ideologia misantrópica de eco-terrorismo, dirigido tanto contra as nações pobres, como contra as nações desenvolvidas e ricas.

Ora o autor não consegue perceber que o dióxido de carbono atmosférico beneficia a agricultura, aumentando os rendimentos sem quaisquer gastos adicionais, razão pela qual precisamos de mas CO2 na atmosfera. Por outro lado, não precisamos de reduzir as emissões de CO2 nem de qualquer outro gás com efeito de estufa, pois as suas consequências climáticas negativas existem apenas nas mentes delirantes dos peritos climáticos do IPCC/ONU e nos seus modelos de um sistema climático virtual, inteiramente ilusórios e enganadores, que nada têm a ver com a nossa realidade.

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Saturday, June 25, 2011

Mensagem de 1 de Dezembro de D. Duarte de Bragança

 
Recebido via email

Na perspectiva histórica de um País com perto de 900 anos, o penoso caminhar numa crise comparável à vivida nos tempos da I República cujo centenário este ano faustosamente se comemorou, permite-nos retirar diversas conclusões.

Comecemos pela circunstância de a República, fundada pela força que derrubou um Regime Democrático, nunca, até aos nossos dias, haver sido legitimada pelo voto popular.

Significativo é, também, o facto de o regime republicano, nas suas várias expressões, não ter tido capacidade para resolver nenhum dos problemas de que acusava a Monarquia e o facto de que as Democracias mais desenvolvidas e estáveis da Europa serem Monarquias.

As nossas três Repúblicas do séc. XX nasceram de três golpes militares após os quais os governantes se lançaram a reorganizar a sociedade, com os resultados que agora estão à vista.

Como herdeiro dos Reis de Portugal, eu represento um outro princípio, o princípio da liberdade e não o da coerção. Chegou a hora de a sociedade livremente dizer que Estado quer. Em vários reinos do Norte da Europa ouvi destacados políticos afirmarem que "vivemos em República, mas o nosso Rei é o melhor defensor da nossa República".

Deixo aqui uma mensagem aos monárquicos, aos convictos que, hoje, são a minoria mas, segundo as sondagens, serão a maioria no futuro que se aproxima.

Quero lembrar que essas sondagens chegam a referir 20%, 30% ou 40% de monárquicos, conforme as perguntas são feitas, percentagens tanto mais valiosas quanto resultam da escolha de pessoas livres e não de propagandas de partidos ou de movimentos sem transparência.

Quero agradecer-vos a generosidade, o entusiasmo, e a dedicação quando içam nas ruas a bandeira das Quinas com a Coroa e quero dizer-vos que continuarei a acompanhá-los, como sucedeu no 5 de Outubro em Guimarães, o dia da independência nacional.

A situação humilhante em que a Nação se encontra perante nós próprios e a comunidade internacional obriga-nos a reflectir sobre novos modelos de desenvolvimento económico e de vida em sociedade, inspirados no bem comum.

Com efeito, a expectativa inicial do projecto europeu que a generalidade dos membros abraçou e que se assumiu, na sua origem, como um projecto de cooperação entre Estados - com os mais ricos a ajudarem os mais pobres - corre o risco de passar, rapidamente, de miragem a tragédia, com os mais fortes a ditarem regras e a impor sanções aos mais vulneráveis.

Neste contexto de incerteza e preocupação, são, por isso, cada vez mais as vozes autorizadas que preconizam a necessidade da reforma do modelo de desenvolvimento económico global. A reactivação estratégica de uma agricultura sustentável e ecologicamente equilibrada é fundamental para enfrentarmos com segurança os desafios actuais, como há pouco tempo lembrou o Papa Bento XVI .

Precisamos de um novo modelo para conseguir maior felicidade e bem-estar com menor desperdício de recursos, que deverão ser melhor e mais justamente partilhados, para que a ninguém falte o essencial.

Havendo tantas necessidades de apoio às populações seria desejável dinamizar as antigas tradições de voluntariado, recorrendo também aos serviços dos beneficiários de subsídios do Estado, como condição para receberem esses subsídios. Receber subsídios sem dar a sua contribuição para a sociedade equivale a receber esmolas, o que não é bom.

Portugal não pode cair no desânimo a que nos conduzem os constantes e confusos acontecimentos políticos nacionais amplamente noticiados.

É fundamental acreditar no Futuro e partilhar Esperança, nunca nos esquecendo de onde viemos e para onde queremos ir.

Para isso há que cultivar os exemplos de competência, seriedade e coragem na defesa de ideais, combatendo a falta de autenticidade que, infelizmente, constitui uma das mais comuns e perversas características do nosso tempo.

Quem está na Política deve ter como primeiro e último objectivo SERVIR a Pátria e, em particular, permitir a valorização dos mais desfavorecidos.

E para esta valorização ser possível, teremos de repensar todo o nosso sistema educativo, do pré-primário ao superior, adaptando os cursos às necessidades profissionais actuais e futuras e criando - com suporte da rede de ensino privado e cooperativo - condições às famílias com menos recursos para poderem escolher os estabelecimentos que gostariam que os seus filhos frequentassem, sem que tal venha a implicar aumento de encargos para o Estado.

Tenho visitado muitas escolas onde me explicam que os programas são desajustados às realidades actuais e às saídas profissionais, e particularmente aos jovens com problemas de adaptação. O "Cheque Ensino" seria uma solução para estes problemas, permitindo às famílias escolher a oferta escolar mais adaptada às necessidades dos seus filhos, evitando a discriminação económica actual e promovendo a qualidade do ensino através de uma saudável concorrência.

Só desta forma conseguiremos melhorar efectivamente o nível médio cultural, académico e profissional da população com vista ao progressivo desenvolvimento e engrandecimento do País e não com fim exclusivamente estatístico.

Na sua longa História, Portugal foi grande quando se lhe depararam desafios que envolveram projectos galvanizadores de verdadeira dimensão nacional. Nessas alturas, os portugueses sempre souberam responder com criatividade, entusiasmo e coragem.

Hoje, é no Mar e na Lusofonia que a nossa atenção deve ser focada como áreas de eleição para realizar um projecto de futuro para o País e para a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa. Afinal, são estas duas vertentes que, desde o início da Expansão Marítima Portuguesa, com períodos de maior ou menor brilho, maior ou menor envolvimento, têm vindo a constituir o nosso Desígnio.

O prestigiado Jean Ziegler, meu professor em Genebra, ensinava que existem dois caminhos para desenvolver os povos. O primeiro começava pela educação profissional, académica e ética da população , que iria desenvolver o país e conduzi-lo ao enriquecimento. O segundo caminho consistia em injectar dinheiro estrangeiro na economia. Os governantes criariam grandes infra-estruturas, enriquecendo-se alguns deles no processo, e a população compraria bens de consumo importados, enriquecendo o comércio. Mas no fim, essa nação estaria endividada e a classe média empobrecida porque as capacidades de produção teriam diminuído.

Infelizmente é esta a nossa realidade recente.

Deixo para os especialistas apontarem os factores da crise que nos fustiga, fazerem os diagnósticos acertados, apontarem as vias de solução. Mas não posso deixar de dizer que é urgente arrepiarmos o caminho que nos trouxe à gravíssima crise económica e financeira que atravessamos, como venho denunciando desde há anos.

Foi justamente neste sentido que, este ano, pela segunda vez, promovi, no âmbito da Comissão D. Carlos 100 Anos, a organização do Congresso "Mares da Lusofonia" que permitiu uma participada reflexão, com representantes de todos os Países da CPLP presentes, acerca da valia dos mares e das Plataformas Continentais dos países lusófonos nas vertentes estratégica, de segurança, jurídica, ambiental, científica, tecnológica e económica.

A intensificação do intercâmbio de conhecimentos da sociedade civil e o fortalecimento das relações afectivas entre os nossos países contribuirá decisivamente para a supressão das barreiras que ainda existem.

Recentemente visitei o Brasil, pátria de minha Mãe, onde, em Brasília, tive a feliz oportunidade de contactar alguns membros do seu Governo.

Transmiti os meus sinceros votos de sucesso à recém-eleita Presidente Dilma Russef.

Percebi que lá existe uma grande abertura à ideia de uma futura Confederação de Estados Lusófonos, que muito beneficiaria todos os seus membros e cuja adesão não comprometeria as alianças regionais existentes. O facto do Reino Unido pertencer à Commonwealth não prejudica a sua participação na União Europeia mas valoriza-a.

Ainda sobre a importância da afectividade que naturalmente se cultiva na Comunidade Lusófona, virá a propósito salientar a decisão do Governo de Timor, país a que me ligam relações de profunda amizade, quando, à semanas, declarou o seu auxílio a Portugal na compra de parte da nossa dívida pública, num gesto de fraternal amizade. Do mesmo modo, tenho indicações de que muito nos beneficiaria negociar com o Brasil um empréstimo para resolver a crise da dívida pública soberana em melhores condições do que com o FMI ou a Europa.

Para concluir, gostaria de transmitir a todos os portugueses uma mensagem de ânimo:

Não vos deixeis abater pela situação de dificuldade económica e crise moral que actualmente nos invade.

Lembrai-vos que tivemos momentos bem mais graves na nossa História em que a perenidade da Instituição Real foi suporte decisivo para a recuperação conseguida.

A dinastia, baseada na família, oferece o referencial de continuidade de que Portugal está carente há cem anos.

Viva Portugal!

Monday, June 20, 2011

O Sétimo Selo do Quarto Cavaleiro de Apocálipse


Este post é uma reacção à publicação pela editora Gradiva do livro do jornalista José Rodrigues dos Santos "O Sétimo Selo".
Na nossa lista mereceram um grande destaque, pela negativa, tanto o autor do livro, que se juntou ao coro dos apologistas de ideologia misantrópica que junta a aceitação da fraude climática da IPCC/ONU à propaganda de energias verdes e combustíveis verdes, que estão a provocar um genocídio sem precedentes, por fome, nas nações  pobres, como a editora, a qual tinha uma reputação de estar a promover causas nobres. Ora a fraude, as mentiras e os homicídios nobres nunca serão.

Além da ausência completa da integridade moral, a qual se espera de um jornalista e escritor, o autor revelou uma ignorância ímpar para quem alegadamente estudou os fundamentos científicos dos problemas que o mesmo escolheu abordar no seu romance.

Para começar, o hidrogénio  citado pelo autor como uma solução dos problemas energéticos da humanidade não os consegue resolver, pois não existe nesta Terra qualquer jazida deste gás, e para produzir o mesmo, precisamos de gastar energia, a qual supostamente está em falta. Conclusão: mentira e fraude. O papel que aguenta.

Quanto ao petróleo, se este estiver a faltar, então apenas e só pelos motivos políticos - há quem aposta em combustíveis verdes, promovendo o genocídio por fome; comerciais, pois com a subida dos preços ganham mais os revendedores; e orçamentais - pois os governos, inclusivamente o Governo de Portugal, cobram cada vez mais impostos sobre um bem supostamente deficitário. Entretanto, e como mostramos recentemente, haverá combustíveis fósseis mais que suficientes para serem queimados sem limitações durante os próximos 1000 anos. 

Quanto a integridade moral e competência científica dos seus consultores, estes também são, no mínimo, duvidosas, pois a própria IPCC/ONU foi apanhada repetidamente em flagrantes delitos, a mentir descaradamente tanto nos seus relatórios, muitos dos cujos autores são pessoas com agenda política verde mas sem qualquer preparação científica, como por ter usado métodos demagógicos, dogmáticos e propagandistas, que nada têm a ver com a ciência. Com efeito, as principais conclusões dos mencionados relatórios são falsas: o dióxido de carbono não está a poluir a atmosfera; o dióxido de carbono não está a provocar o aquecimento global; não se vislumbra a hipótese de qualquer catástrofe climática iminente, quer que seja antropogénica ou não. Os pormenores estão no nosso artigo.

De facto, todas as políticas oficiais correntes estão completamente opostas às necessidades: precisamos de mais dióxido de carbono na atmosfera, para aumentar a produtividade agrícola; precisamos de mais dióxido de carbono na atmosfera, para reduzir os efeitos da uma nova Pequena Idade de Gelo, real, e não virtual como o aquecimento global antropogénico; precisamos de fornecer energia barata a toda a humanidade, incluindo a energia dos combustíveis fósseis, para melhorar o seu bem-estar  e então reduzir as taxas de natalidade; e, finalmente, precisamos de nos preparar para a redução da temperatura global nos próximos 30 anos, acompanhada pela redução da produtividade agrícola, com todas as consequências negativas que isso trará.

O autor pode ser entretanto congratulado por entrar numa boa companhia: o Adolf Hitler o o seu IIIº Reich também eram muito verdes e ecológicos.

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